terça-feira, 4 de abril de 2017
Nando Prado
Paulistano de 28 anos, Nando Prado não sabe ficar parado. "Estou tentando deixar de ser hiperativo", comenta durante entrevista à Nova desse mês. Viciado em esportes desde criança, foi chamado para a seleção brasileira de handebol, mas nem se deu ao trabalho de ir ao teste. O negócio dele era outro.
Nando conta que quando era pequeno seu pai o viu tocando teclado na casa de um amigo e no Natal seguinte foi presenteado com o instrumento. Assim, começou o caso de amor mais antigo do artista, a música, que o levou às peças mais famosas da Broadway. Hoje, em Miss Saigon, em cartaz no Teatro Abril, ele vive Chris, o corajoso soldado americano que se apaixona por uma nativa em plena Guerra do Vietnã.
Basta entrar no estúdio de seu apartamento para perceber que Nando não poderia seguir outra carreira que não fosse a artística: um pequeno palco para sapateado divide espaço com saxofones, espelho, violão, trompete e guitarra. "Comecei a dar aulas de sax aos 14 anos, mas nunca consegui focar em apenas um instrumento", diz.
Aos 16 anos, juntou quatro amigos e formou a banda de tecno-rock Donna John, assumindo o microfone. Pouco depois, os colegas entraram na faculdade, deixando o projeto para segundo plano. Foi quando Nando embarcou no teatro sem o intuito de virar ator, apenas para melhorar a interpretação nas canções.
Sua primeira participação foi no musical de Chico Buarque, Ópera do Malandro. Depois, emendou um espetáculo no outro:Victor ou Victoria, A Bela e a Fera, Chicago e, finalmente, o soldado Chris, em Miss Saigon. "Percorri toda essa estrada para chegar a esse personagem, que é o meu favorito", entrega sem esconder o orgulho: "Qualquer outro trabalho depois desse não vai me dar tanta satisfação".
Talvez, por causa da convicção de que sua felicidade não está só no teatro, esse libriano queira se dedicar à banda e às artes plásticas, como pintar, soldar e cortar madeira para esculturas. Nando afirma que sempre foi careta: "Nem de bebida alcoólica eu gosto". Sua única perdição é devorar, vez ou outra, um pacote de bolacha. "Mas queimo todas as calorias na corrida. Faço 21 quilômetros por semana", revela, complementando que é muito mais vaidoso com o seu trabalho do que com a aparência.
E o seu ar de bom moço não é apenas na ficção. O caçula de três irmãos só dava trabalho na escola. "Gostava das aulas de educação física, mas ia mal em outras matérias", entrega rindo. Ele afirma ainda que nunca gostou de dormir cedo. "Sou notívago. Hoje em dia, raramente vou para a cama antes das 4 da manhã".
No momento Nando está solteiro, mas essa fase tem tudo para acabar. Ele declara que está louco para se apaixonar: "Estou sozinho há nove meses. Tenho consciência de que me falta tempo para dar o melhor a uma mulher".
Depois de 14 anos engatando um relacionamento no outro e com dois noivados no currículo -, ele sabe exatamente o que procura: "Sou exigente, gosto de trocar experiências, aprender com mulheres mais velhas e ensinar as mais novas". Ele assume que precisa de atenção, afeto e declarações, mas que não sofre por amor. "Já chorei demais e, quando vejo que não vai funcionar, desapego", enfatiza.
Apesar de realista, garante que tempera esse jeito de ser com romantismo. "Gosto de cuidar, acolher, fazer carinho. E ainda pretendo realizar o sonho da minha mãe, que é ter um neto", finaliza.
Nome: Adryan
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